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Ciência mitiga riscos relacionados à segurança alimentar
Food Safety

Como a ciência mitiga os riscos de segurança alimentar na cadeia global de abastecimento alimentar

Com o aumento global na produção e comércio de alimentos, a cadeia de suprimentos alimentar está se tornando mais longa e mais complexa, incrementando as exigências relacionadas à segurança dos alimentos. Conforme as regulamentações mudam e as demandas do consumidor aumentam, os produtos precisam satisfazer um número maior de exigências no que diz respeito à segurança alimentar. Aqui você verá algumas maneiras de como a ciência pode ajudar a lidar com esses riscos dentro do setor alimentício.

1. Conecte a ciência e os dados para obter maior rastreabilidade e transparência em termos globais

A rastreabilidade permite que os produtos alimentícios sejam rastreados por toda a cadeia de abastecimento. Hoje em dia, as repercussões ligadas à reputação das falhas na segurança alimentar são maiores como nunca antes. Conforme dos consumidores entendem mais sobre o alimento que consomem, demandam mais transparência dos varejistas e fornecedores de alimentos.

A ciência e os dados nos permitem entender as causas das falhas que ocorrem na segurança alimentar, identificar as questões relacionadas a ela antes que se tornem ameaças e ajudam a conter a propagação de doenças de origem alimentar. Dados coletados a partir de tecnologia e aplicações baseadas em monitoramento preditivo e remoto podem rastrear a produção e a distribuição e melhorar a rastreabilidade dos alimentos, além de aumentar a segurança alimentar. 

Em alguns casos, as embalagens inteligentes permitem que os consumidores rastreiem seus alimentos de uma maneira melhor e ajudem o setor alimentício a melhor estabelecer a visibilidade dentro da cadeia de abastecimento.

2. Invista em embalagens para alimentos de alta performance

A embalagem protege o alimento conforme ele é transportado, armazenado e até mesmo exposto dentro da loja. 

Pesquisas conduzidas por cientistas e microbiologistas do setor alimentício, aliadas aos avanços na tecnologia de embalagens, podem ajudar a enfrentar a segurança alimentar de frente. Ao combiná-las com as melhores práticas de fabricação, essas tecnologias fornecem uma extensão na vida útil dos alimentos com o mínimos de problemas ligados à segurança alimentar.

Os riscos da segurança alimentar também diferem conforme o mercado e o país. Em países como a China, os consumidores têm maior propensão a comprar frangos frescos, sem embalagem, em mercearias e mercados. Isso aumenta o risco de contaminação cruzada. A falta de embalagem também dificulta a gestão da rastreabilidade. 

Usar o tipo certo de embalagem pode reduzir drasticamente os riscos relacionados à segurança alimentar, ao mesmo tempo em que amplia a vida útil e minimiza o desperdício de alimentos na China e ao redor do mundo. Quer um exemplo? Embalagem a vácuo com materiais que são especialmente projetados para aves.

3. Saiba o que está mudando e invista no aprendizado e avanço baseados na ciência

À medida que a cadeia de abastecimento de alimentos cresce globalmente, o setor alimentício deve se preparar para atender às exigências dos reguladores nacionais em todo o mundo e, ao mesmo tempo, atender às mudanças nas preferências dos consumidores.

Cada passo da cadeia de abastecimento alimentar é responsável pelo que eles fornecem ou manuseiam. O setor alimentício está preparado para a tecnologia que fornece insights em tempo real para oferecer melhor conectividade em toda a cadeia de abastecimento em áreas como o gerenciamento da cadeia de frio.

Com os dados corretos, a indústria também pode se antecipar às exigências do aprendizado baseado em conformidade, de forma a obter importantes certificações. Muitas dessas soluções também estão baseadas na nuvem, o que permite às empresas globais apresentar um treinamento consistente com mais rapidez.

Os grandes players do setor também devem considerar investir em novas abordagens nas áreas de pesquisa e inovação. Para promover a segurança alimentar e se antecipar, cientistas da IBM Research e da Mars uniram forças em esforços como o Sequencing the Food Supply Chain Consortium. Essa plataforma colaborativa de segurança alimentar, liderada por cientistas de ambas as empresas, aproveita os avanços da genômica para aprofundar nosso entendimento sobre o que torna os alimentos seguros.

4. Não negligencie a automação, que é incrivelmente complexa

Como tantas outras tecnologias, a automação continua a evoluir. Além do aumento da eficiência, a automação também pode oferecer benefícios potenciais de segurança alimentar. Menos trabalhadores pode reduzir o risco de contaminação humana. 

E, à medida que a fabricação continua a mudar para processos automatizados mais complexos, como sistemas de detecção de materiais que podem identificar contaminantes em carnes frescas e aves, as possibilidades continuam a crescer.

No fim das contas, a segurança alimentar é um desafio com o qual a indústria precisa continuar a trabalhar conjuntamente para poder enfrentá-lo. Que ideias você tem sobre como a indústria pode responder a ele?

Sobre o autor


Karl Deily

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Karl Deily
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SVP & Chief Commercial Officer
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Karl Deily is SVP, Chief Commercial Officer for Sealed Air. He leads the commercial organization, which includes the Food Care and Product Care businesses, and is responsible for the company’s Corporate Innovation and Sustainability strategy.